Literatura Nacional
#amolernacional
Autora: Paula M. C. Basílio
Editora: Anjo
Ano/lançamento: 2016
Páginas: 278
Gênero:
Romance contemporâneo.
Mary Hudson é uma recém-formada na Faculdade de Jornalismo de
Massachusetts, é uma jovem apaixonada pelo o que faz, e sonha em falar alemão.
Ao começar a estudar os idiomas de alemão, francês e espanhol recebe uma
surpresa, trabalhos, atividades sem fim e algumas confusões, mas descobre que a
paixão que ela pode sentir pelo trabalho que conseguira como estagiária — muito
breve tornando-se efetiva—, e por seus estudos não são as únicas na sua vida.
Após alguns meses de aula começa a receber cartas de um suposto
admirador secreto bastante apaixonado, que de início, lhe faz pensar em uma
brincadeira mal feita. Seu coração começa a querer descobrir quem é o
pretendente, e enquanto isso, desastres começam a surgir.
A resenha
de hoje é super especial, conheci a história da sua criação antes de ser
lançado o livro físico e conheci a autora e todo o trajeto para chegar aonde
chegou. Para começar quero fazer uma pergunta.
“O que
você faria se começasse a receber cartas super-românticas de um admirador
secreto, detalhe, você esta há dois meses em Frankfurt – Alemanha. Faria de
tudo para descobrir ou ignoraria? E se essa pessoa fizesse de tudo para não ser
encontrado?”
Você se
apaixona pela historia antes mesmo de começar a ler e quando começa não
consegue parar.
Resenha
Mary
Hudson, 23 anos, recém-formada, jornalista e estagiaria em uma revista em
Massachusetts por três anos, poderia disser que está bom, mas para Mary não,
deixar tudo para trás sua família, seu emprego, seus amigos por um sonho, um
grande sonho. Estudar letras em Frankfurt na Alemanha.
Com uma
nova vida, novos amigos e novos desafios, ela enfrenta tudo com muita coragem e
diversão.
Logo no
começo, Mary, faz novos amigos Brian e Jennifer, e por mais que ela
se esforçasse algumas amizades não podem se tornar verdadeiras. Enquanto Mary
se adapta a sua nova vida morando sozinha e ainda em uma cultura diferente e
aprender um novo idioma, cartas românticas começam a aparecer na porta do seu
apartamento. Cartas essas que faz seu coração bater mais forte mesmo não
sabendo quem seja o seu remetente.
Primeira carta |
Sem
deixar que as cartas atrapalhassem sua vida e seus estudos ela segue tão
apaixonada pelo seu admirador segredo e suas belas palavras que acaba tendo
medo de descobrir de quem são as cartas. Com novas e verdadeiras amizades,
algumas inusitadas, um novo namorado, Brian, e um trabalho, Mary resolve deixar
as coisas como estão e manter seu foco nos seus estudos. E manter a calma com o
seu professor lindo que faz qualquer um cair de amores e suspiros, só tinha um
defeito sua arrogância.
Mas como
continua a receber as cartas de amor de alguém que parece a conhecer melhor do
que seu próprio namorado?
As cartas
apareciam nos momentos que ela mais precisava e de alguma forma sempre a dava
mais força e coragem para enfrentar um e a todos.
Não suportando
mais viver sem ter um nome e um rosto para o seu admirado, Mary e seus amigos
resolvem, enfim, buscar por ele, até mesmo Brian vendo que sua amada não seria
feliz com ele a ajuda, mas é claro que nunca é assim é tão fácil.
Com isso
ela caba entrando em cada confusão e desastres que poderia fazê-la desistir,
mas para Mary Hudson isso era impossível e ela faria de tudo para descobrir o
dono das aquelas palavras tão doces e verdadeiras mesmo que isso a levasse para
um verdadeiro desastre.
Mary
sabe ser forte, inteligente e sonhadora,
mas sempre com os pés no chão. Se apaixonar por um fantasma não é fácil, mas
quando diz coisas que não tem como ignorar o jeito é se jogar nessa aventura.
Uma
historia encantadora sobre maturidade e paixão. Realizar seus sonhos mesmo que
isso signifique arriscar tudo, Mary é forte e determinada, e nada disso seria possível
sem o apoio de sua família. Os personagens foram muito bem construído, e cada
um com suas características. Podemos perceber todo o planejamento e pesquisa para
o cenário, somos levados para Frankfurt – Alemanha e sentimos como se estivéssemos
lá.
A única coisa
que me incomodou (pode me chamar de enjoada) foi a fonte utilizada, mas chega
em uma hora que você se encontra dentro da historia que nem percebe mais.
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